A Companhia de Saneamento do Pará faz o monitoramento permanente, por meio de análises realizadas pelas equipes técnicas sobre amostras coletadas na entrada do tratamento (esgoto bruto), na saída (esgoto tratado) e no corpo receptor, o que corresponde ao corpo hídrico que recebe os efluentes tratados.
Durante esta semana, por exemplo, as amostras estão sendo coletadas para identificar em percentual o nível de tratamento. Os resultados das análises são comparados com os valores estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Segundo a engenheira sanitarista da Cosanpa, Júlia Carvalho, o procedimento é feito para minimizar os impactos ambientais das águas residuárias. “Fazer esse monitoramento é importante para verificarmos o grau de remoção das substâncias e organismos nocivos presentes nos esgotos sanitários, que após atividades domésticas e industriais seriam lançadas no meio ambiente causando transtornos à fauna, flora e ameaçando à saúde pública, por isso, esse serviço é realizado com frequência, na cidade”, explicou a engenheira.
Todas as amostras são encaminhadas para um laboratório licenciado. Em seguida, com a conclusão das análises são emitidos os laudos para o setor responsável da Cosanpa, que os envia para os órgãos ambientais responsáveis pele controle da qualidade hídrica.