O mês de janeiro é conhecido em todo o Brasil pelas discussões voltadas aos cuidados com a saúde mental. Hoje, este tema também está inserido no ambiente de trabalho, onde os funcionários passam boa tarde do tempo. Para esclarecer sobre o assunto, a Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho, organizou uma programação na sede da Cosanpa, em São Brás.
“Falar sobre saúde mental no ambiente profissional é importante em todos os aspectos porque a gente passa a maior parte do nosso tempo nesse ambiente, cerca de 8 horas por dia. É importante conversar sobre isso para que os funcionários se sintam bem naquele ambiente de trabalho, para que eles possam ser produtivos, consigam ter orientações a quem procurar, a quem se direcionar em casos de que eles identifiquem essa necessidade de ter um acompanhamento mesmo”, destacou a gerente Carla Marques, gerente executiva da Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho.
A programação contou com a palestra do médico psiquiatra Dr. Arthur Silva, que trouxe dados importantes sobre a saúde mental: cerca de 9,3% da população brasileira sofre de ansiedade, 37% dos trabalhadores sofrem de estresse severo. Daí a importância do autocuidado e buscar ajuda, se necessário.
“Se o trabalho é uma fonte de renda, ele é um momento da sua vida que é gasto em prol de algo também, ele precisa ter qualidade e você precisa estar inteiro nesse trabalho. Se você já vem com uma saúde mental prejudicada ou ele é fonte de adoecimento para você, com certeza não vai ter o resultado esperado. Então todas as empresas, todos os órgãos, todos os locais de trabalho, precisam primar pela saúde mental das pessoas para que isso seja, de fato, o ponto de partida para os seus resultados”, esclareceu o psiquiatra.
Após a palestra, duas psicólogas da Cosanpa ficaram à disposição dos funcionários para orientações e encaminhamentos. As ações do “Janeiro Branco” começaram a Unidade de Negócio da BR e semana que vem seguem para as outras unidades.
“As psicólogas explicam que hoje a gente tem esse serviço porque muitos funcionários ainda desconhecem e falam um pouquinho sobre as principais causas de doenças mentais e falam um pouco sobre saúde. Elas ficam de plantão nas unidades para fazer os atendimentos das pessoas que se sintam naquela condição e precisam de uma orientação, um acolhimento”, concluiu a gerente da UESM.